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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Sol




Penso ser engraçado como nossa sociedade onde grande parte é cristã ver de maneira bisonha ou até retrograda as antigas manifestações religiosas da humanidade, onde nestas em sua maioria adoravam as estrelas, a Lua e o Sol.


Hoje eu fui ver o por-do-sol e é bem engraçado a quantidade de pessoas que se reúnem simplesmente para vê-lo se por no horizonte, como num lindo ritual de uma tribo antiga que agradece aquele astro cósmico pelo seu dia.


Temei todos os cristãos, muçulmanos, judeus, hinduistas ou seja lá o que for, somos todos pagãos! Adoramos um astro terrestre como todo povo primitivo adorava.


Que mal há nisso? Nenhum, realmente nenhum. Isso só demonstra como toda espiritualidade humana é válida, desde que não leve à sua destruição, isso também demonstra como estamos conectados inconscientemente de todos seres humanos primitivos que passaram por essa terra, à todo animal desde aquela bactéria unicelular até ao mais complexo mamífero que deu origem a nossa espécie.


Este astro nos deu a vida e ele é apenas um dentre os trilhões ao redor do universo e olha que é apenas uma anã amarela situada no subúrbio de nossa galáxia.


Somos adoradores do Sol, talvez aí esteja presente essa força cósmica que chamamos de Deus e não esteja no pragmatismo dos livros religiosos ou nos dogmas pregados pelas religiões. Sejamos humanos antes de pregarmos a palavra de qualquer profeta.

sábado, 13 de novembro de 2010

Na escala do Cosmos


Afinal somos poeira de estrela.

Somos parte da matéria gerada no Big Bang, no começo de tudo.

Dessa matéria surgiu a vida, mas o que é a vida?

Capacidade de se reproduzir? Tirar energia do meio?

De tal forma o Universo não se reproduz? Não retira energia do meio e se utiliza desta?

O universo não seria algo vivo e viveríamos dentro deste como bactérias se utilizam do nosso corpo para sua sobrevivência?

Imagine de tal forma e que para as bactérias que habitam nosso corpo nós seríamos seu universo!

Há uma infinidade de possibilidades, nada sabemos sobre o real significado da vida além do que a epistemologia científica e de nosso conhecimento antropológico do mundo.

Nada sabemos da essência do universo, ou sobre o poder da antimatéria.

Nosso narcisismo como seres humanos nos colocam há patamares formidáveis como seres especiais. Mas repetindo o que nos disse Calr Sagan, somos ínfimos na escala do universo.

Chega a ser uma psicose humana grupal, tão ligados a nossa interioridade, nossa fantasia que não vemos a verdade lá fora.

Somos apenas humanos e parte de um cosmos imenso de formas e vidas. Cosmos que é a própria essência, que é vida. Imagine as possibilidades além do Cosmos, imagine muito além do pálido ponto azul.

sábado, 9 de outubro de 2010

Parte do cosmos


Somos parte do cosmos que pensa sobre o cosmos, isso nos torna especiais. (Carl Sagan)

Não há como saber onde o Universo acaba, nem onde começa, somos tão minúsculos em nossa existência como humanidade, tão infantis no tempo cosmose acabamos como grandes crianças ricas e mimadas pensando que somos omnipotentes nessa infinidade. Não é tão óbvia nossa pequenez? Somos criaturas em desenvolvimento, mas somos como crianças gordas e devastadoras, podemos acabar com nosso planeta, com nossa espécie.
Mas tudo bem a natureza é tão bela que não nos fez como a única espécie viva nesse planeta, quando a humanidade deixar de existir outra espécie vai dominar o mundo e eles nos estudaram como antropólogos e arqueólogos estudam hoje as civilizações passadas e quem sabe assim eles descubram a tempo os erros que cometemos e possam ter uma existência mais construtiva que a nossa.
O universo não vive do capital, o homem vive do capital, essa desarmonia grotesca está nos destruindo estamos acabando. O universo não vai parar com o homem, mesmo que pra Nietzsche acabe, ele continuará sua existência até onde nossa imaginação não consegue alcançar. Porque somos simplesmente humanos, os seres mitológicos vivem apenas em nossa psique e não podem alcançar fora dela.
Somos poeira de estrela, matéria em uma existência de baixa energia, somos parte do cosmos que pensa sobre si mesmo, mas será que somos únicos?


domingo, 1 de agosto de 2010


Vamos pensar sobre algo novo no universo, mas existe algo novo nesse lugar? Nada é novo, tudo é novidade. Somos parte de uma reinvenção continua de uma infinidade de parte de estrelas, planetas, personalidades.

O universo é uma reinvenção do todo, sempre procuramos a totalidade, mas paramos em nossa sombra, nossos complexos. Mudei minha linguagem de uma temática freudiana, para uma junguiana, mas acabo travando, pois tenho medo de seguir o caminho do meio e bater contra as paredes teóricas.

Não consigo mais pensar como o universo funciona, apenas como eu funciono. Será que sempre foi isso? Partindo do individual e indo pro coletivo, a coletividade não me atrai mais, apenas vou me reconstruindo para partir de novo para o mundo.

Assim a produtividade do que escrevo aqui vai caindo e de outro lugar onde escrevo sobre mim vai aumentando. Agente se reinventa a cada dia para tornar algo novo e alcançar o universo, o todo. Nem eu vejo lógica no que estou falando, apenas escrevo.

Vai se reinventa com o que já existe a sua volta e verá que tudo isso é novidade, mas de fato não é nada novo.

domingo, 9 de maio de 2010

Parte do todo


Ultimamente tenho lido muitos textos da psicologia analítica, fundada por Jung. Nossa é incrível quão encantador passa a ser quando você se aprofunda nessa teoria. Ao nos dar o conceito de inconsciente coletivo como algo herdado Jung mexeu com todo o paradigma filosófico qual a psicologia moderna estava engajada, temos um conhecimento inato que vem junto com a carga genética de toda a humanidade.

É incrível como toda humanidade está ligada em um mundo das ideias como os inconsciente conversam, quanto mais próximos somo de uma pessoa mais conectados inconscientemente estamos à essa. A humanidade toda conversa entre si através dessa linguagem que de início parecer ser fora dos padrões do conhecimento científico, soa como algo místico, espiritual, mas faz parte de nossa condição humana.

Não é raro vermos caso de pessoas que pressentem fatos, possuem idéias em comum com outra pessoa mesmo nunca tendo trocado uma palavra com esta, ou mães que pressente a dor de seus filhos e isso ocorre quando somo próximos de alguém, a sincronicidade está presente em todos esses fatos.

De tantos fatos que me arrisco a dizer que somos todos partes de um todo que forma o universo, estamos todos conectados de alguma forma, isso pode parecer loucura, assustador de certa forma, mas os fatos estão aí, basta estudar pesquisa, apesar de toda construção epistemológica da ciência racional e empírica, certos fatos não podem ser negados apesar de não serem palpáveis. Viver contra esse sentido de sermos parte de um todo negando a nossa coletividade é ir contra o processo de individuação é dissociar-se é causar neurose.

Eu não sei como encerrar esse texto ele saiu de um jeito estranho, vamos de encontro ao coletivo.