Afinal somos poeira de estrela.
Somos parte da matéria gerada no Big Bang, no começo de tudo.
Dessa matéria surgiu a vida, mas o que é a vida?
Capacidade de se reproduzir? Tirar energia do meio?
De tal forma o Universo não se reproduz? Não retira energia do meio e se utiliza desta?
O universo não seria algo vivo e viveríamos dentro deste como bactérias se utilizam do nosso corpo para sua sobrevivência?
Imagine de tal forma e que para as bactérias que habitam nosso corpo nós seríamos seu universo!
Há uma infinidade de possibilidades, nada sabemos sobre o real significado da vida além do que a epistemologia científica e de nosso conhecimento antropológico do mundo.
Nada sabemos da essência do universo, ou sobre o poder da antimatéria.
Nosso narcisismo como seres humanos nos colocam há patamares formidáveis como seres especiais. Mas repetindo o que nos disse Calr Sagan, somos ínfimos na escala do universo.
Chega a ser uma psicose humana grupal, tão ligados a nossa interioridade, nossa fantasia que não vemos a verdade lá fora.
Somos apenas humanos e parte de um cosmos imenso de formas e vidas. Cosmos que é a própria essência, que é vida. Imagine as possibilidades além do Cosmos, imagine muito além do pálido ponto azul.