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domingo, 31 de maio de 2009

O Velho Sábio E a Gota que Não Seca No Mar do Universo



Grande contemporaneidade, capitalismo que pode ser um espelho da alma humana freudiana, ou pode ser um passo da alma para encontrar o processo de individuação, eu prefiro acreditar na segunda. Convivi com duas pessoas sábias que demonstraram suas ideias sobre ambas. O ser humano tem o poder de se desenvolver ser criativo, sobreviver a momentos extremos mudando o espaço que vive, deixamos de ser animais, talvez essas pulsões que vem do id, essa filogenese de um instinto anterior ao processo civilizatório ainda esteja afundada em nossa alma, mas porque nos sentimos tão aflitos quando observamos uma crueldade enorme, porque o capitalismo que individualiza o sujeito ao mesmo tempo que nega sua singularidade nos deixe tão angustiados, não encontro paz nesse sistema que preza a competição e a exploração, talvez o ser humano não procure apenas saciar essas pulsões primitivas, capitalismo envolto pelo arquétipo patriarcal negando o matriarcal, deixando de lado a halteridade não indo de encontro a halteridade é uma fixação, uma sombra que está nos engolindo, isso parece real quando observamos que a cada dia o existir da humanidade está diminuindo se continuarmos assim seremos extintos.
Para atingirmos a grandeza do universo devemos passar pela vivência do arquétipo matriarcal, patriarcal, halteridade e arquétipo central. A humanidade agora passar pelo arquétipo patriarcal mas a vivência desse tem sido muito intensa o que fez que uma sombra surgisse em nossa civilização e tal está crescendo e pode nos engolir. Essa é nossa grande provação devemos olhar para nossa sombra e conviver de maneira correta com esta para que ela possa fazer parte de nossa totalidade, assim poderemos passar um passo para o encontro da humanidade com o universo. Foi essa a mensagem que o velho sábio me passou e isso vai estar comigo por toda a minha vida isso será parte integrante de minha totalidade.
"Uma gota para não secar deve encontrar o mar"
Essa são suas palavras para que nossa existência não seque devemos encontrar o universo que está dentro de nós, não é a toa que tudo que nos cerca é parte do universo nós somos o universo, negar tal fato é secar é ser uma gota caindo no deserto.
*ESSE TEXTO É UMA PEQUENA HOMENAGEM A Carlos Byington E A ILUMINAÇÃO QUE ELE TROUXE A MINHA VIDA MESMO QUE EM UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO FOI UM ENCONTRO DE UM JOVEM ANSIOSO PELA VIDA E O VELHO SÁBIO QUE ACONSELHA E ACALMA A ALMA DE UM JOVEM TOLO
A única maneira de uma gota d’água não secar é ela encontrar o mar

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Reciclagem do Universo

Morte, assunto tabu em nossa sociedade ocidental. Morte significa fracasso, improdutividade, fim de um período, desconhecido. É interessante ressaltar como a morte ao mesmo tempo que nos causa temor nos fascina. O homem criou vários mitos sobre o pós morte, mundos cheios de riquezas ou cheios de punição e desgraça, é difícil e realmente assustador pensar na morte como um eterno sono, seria até melhor morrer, pois não viveríamos com todas as provações que o ato de viver nos proporciona, viver é difícil e mesmo assim desejamos continuar a viver. Todos os rompimentos que passamos durante nossa vida são vivências de morte. Mas é fato que a vida caminha junto com a morte sempre que ocorre uma morte surge uma nova vida.





O amor e a morte.

Eros e Thanatos. Os extremos. Conta a lenda que Eros adormeceu numa caverna, embriagado pelos auspícios de Hipno, o irmão de Thanatos. Ao sonhar e relaxar, suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte. Ao acordar, Eros sabia quantas flechas possuía. Reunia-as, mas sem querer levou algumas pertencentes a Thanatos. Assim, os velhos se sentem embrigados pelo amor, flechados por Eros, enquanto muitos jovens sentem a morte no coração. Muitas vezes, o amor quando finda deixa uma sensação tal de vazio e solidão, que deve ser muito próximo daquilo que acreditamos ser a morte. Enquanto outras vezes é preciso que a morte se estabeleça para que o amor nasça. A passionalidade cerca os seres, todos. Não há quem nunca pensou em extremos diante de uma ameaça. Por isso mesmo, há de morrer para que renasça o amor.


Talvez eu esteja errado, mas parece que assim funciona o universo ele criou a morte para que houvesse nova vida, para que houvesse outras coisas para amarmos, somos poeira de estrela, hoje somos parte daquilo que foi um animal há 10 mil anos atrás, ou parte de um planeta que existia bem longe daqui. Não sei ao certo se matéria surge do nada, mas a morte existe para que o mundo se recicle não apenas fisicamente, mas a nossa alma se recicle, nossas emoções, nossos desejos. Fosse assim seriamos ainda primatas errantes nas selvas ou talvezestivéssemos extintos. Não temam a morte, pois apesar do vazio que ela traz, ela também nos renova, nos traz vida. É uma dádiva do universo sua maneira de se reciclar de continuar mantendo sua homeostase